Árvores nuas, tardes cinzentas,
um dia que corre lento.
Olhos semi-cerrados,
tudo parece bocejar.
Meu inverno se emoldura nessa espera,
grande espera por tanta coisa,
que eu já nem sei enumerar.
Espero por tantos,
e também por mim mesma;
espero por cada novo dia
que este frio vento me trará.
Espero o despertar da primavera
da minha alma,
que um dia ganhará o mundo,
seguirá seu rumo,
fazendo da minha existência
esse interminável verão
que eu quero experimentar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário