Sinto-me fora de ritmo,
como uma descompassada em um salão repleto de exímios dançarinos;
como se o mundo [ e o que nele existe, ou subsiste] tivesse apertado o passo,
numa velocidade que eu não consigo acompanhar,
pois nunca me ensinaram tal coisa;
ora, mas alguém foi ensinado a viver, a seguir o andar do mundo?
Meu mundo: eis o que me exila;
eis o que ninguém entende.
Meu refúgio, meu absurdo,
minha condição.
5 comentários:
Menina, já pensou que a tua forma de dançar seja descompassada com os outros dançarinos?
E assim você dançando a tua felicidade, sem imitar os bailarinos que pensam que são felizes por imitarem um bailar fora de moda?
Fique com Deus, menina Nayara Maia.
Um abraço.
A comparaçao é muitas vezes a nossa inimiga uma vez que cada um foi feito único nessa vastidao de imitaçoes expostas hoje. A essencia continua unica. E qt mais nos aproximamos da nossa essencia (e dela tiramos a gratidao por sermos filho de algo maior), maior o estado de graça que vivemos. Nao sei se tudo por aí, essa tal crise, veio do seu interior ou se foi causada por fatores externos, mas sei que é desse mar de perguntas q vc é feita. E por outro lado, poucos alcançam o mar de respostas que vc tem. desencana, amiga. vc é especial.
Na segunda-feira, vc escolheu ser feliz. Essa escolha exige mt de nós. Nao se deixe abater por perceber q poucos escolhem o mesmo. Nao é â toa que entre os mts dançarinos q vc ve, vc parece sem compasso. Mude sua perspectiva. De repente vc foi a única q resolveu dançar ao som de seu próprio coraçao.
Quanto todos dançam no mesmo ritmo pode até parecer bonito...
Mas que graça tem?
Gostei do seu cantinho.
bjs
Rossana
Acho que sei desse descompasso...mas vc tem razão, temos que viver em dois mundos: o nosso e o aquele que nos impõem...
Muito bom seu texto...
[]s
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