sábado, 2 de outubro de 2010

Espere

Penso se há razão
para o titubear das minhas palavras,
para o oscilar da minha voz.

Há sentido no tremer
das minhas pernas,
no piscar nervoso dos olhos?
Além, há motivos para não olhar,
para o medo de encarar?

Não posso agir sem entender,
sem esclarecer
a dúvida infantil que me corrói;
apenas oro para que a solução venha
com a sensação etérea, mas serena,
de que me esperas,
de que aguardas pelo fim das incertezas,
de algum jeito,
em algum lugar.

Um comentário:

Daniel Savio disse...

Mas nem sempre conseguimos entender totalmente o que sentimos, mas isto não quer dizer que não torne menos mágico o que temos dentro do coração...

Fique com Deus, menina Nayara Maia.
Um abraço.